A final da mais antiga competição do mundo representou de certa forma um duelo entre aquilo que o futebol será no futuro e aquilo que já o foi noutros tempos.
O milionário Manchester City de Zayhed al Nahian conseguiu por fim um título, 400 milhões de euros depois. Foi esta quantia astronómica que a Taça de Inglaterra custou aos citizens..
Não existirá limites na procura do sucesso? Pelos vistos não..
Porém não estou a questionar a vitória do City frente ao Stoke, os homens de Mancini foram superiores durante os 90 minutos e conseguiram contrariar de forma perfeita o jogo directo dos adversários.
A equipa de Tony Pulis é talvez a única que ainda representa o tradicional futebol inglês de "kick and rush". Estilo de jogo que desapareceu e que nem mesmo a selecção inglesa parece querer adoptar na qualificação para o próximo Euro.
É de louvar o trabalho de Pulis, com menos recursos conseguiu garantir a permanência de forma tranquila e mais do que isso garantiu um lugar na Liga Europa com a Fa Cup.
Destaco o seu avançado Kenwyne Jones e também o seu jovem capitão Ryan Shawcross, central com excelente futuro em perspectiva.
Por sua vez no City é inevitável referir o nome de Yaya Touré, o homem do jogo e na minha opinião o jogador do ano dos citizens.
Yaya era um "6" em Barcelona e agora no papel joga a "10" mas acaba por ser um box-to-box extraordinário.
Formidável capacidade física a que se junta uma boa qualidade no passe e também um bom jogo aéreo. Além da veia goleadora que adquiriu este ano, seis golos na Premier.
Agora curiosidade sobretudo para ver o City na Champions e também o Stoke a nível europeu.
O City deverá responder já no defeso enquanto o "pobre" Stoke terá que cingir-se ao velho método de "treino".
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