Finalizada a copa Libertadores e o Europeu de sub-21, é momento de reflectir e analisar o que estas conquistas significam.
A principal ideia é clara, o futuro de Brasil e Espanha estão aqui representados.
Neymar (19 anos), Ganso (21 anos), Danilo (19 anos), Thiago (20 anos), Muniain(18 anos), Javi Martinez (22 anos) e inclusivé Mata com 23, são todos jogadores de enorme talento e que serão com certeza figuras importantes no futuro.
O caso mais mediatizado é sem dúvidas o de Neymar, o jovem do Santos é o maior símbolo do novo Brasil de Mano Menezes e é nele que recai a esperança do futebol espectáculo voltar à selecção canarinha e com isso também o hexa campeonato no próximo mundial.
É em certa medida irresponsável por parte dos media brasileiros colocar a Neymar este tipo de responsabilidade, sobretudo tratando-se de um jogador de 19 anos e que ainda não actuou regularmente em provas de alto nível.
Não retiro o mérito ao que Neymar conquistou no Santos, mas parece-me prematuro realizar vaticínios descabidos quanto à sua qualidade como jogador, algo que muitos indivíduos com voz no mundo do futebol realizaram.
Afirmações como "Neymar é melhor que Ronaldo" , "Neymar é melhor que Messi" ou "Neymar será melhor que Pélé", não contribuem em nada para a evolução do jogador e não passam de crenças dos próprios autores, que ao proferi-las publicamente acreditam que estas passaram a ser verdade.
O estabelecimento deste tipo de comparações são apenas traços de arrogância que nos últimos anos têm traído o futebol brasileiro. O Brasil já não é a selecção temível de outros tempos e é necessário que os seus responsáveis entendam que uma mão cheia de jogadores habilidosos não chega para ter sucesso.
Mano Menezes tem sido prudente no discurso e na revolução da equipa, mas a meu ver era também aconselhável deitar alguma água na fervura quanto ao fenómeno e alarido instalado à volta de Neymar.
Um bom exemplo para os brasileiros, é o dos nossos vizinhos espanhóis.
O trabalho que está a ser realizado não só na selecção A mas em todos os escalões não tem adjectivos. A performance da selecção de esperanças foi formidável e garante que a fórmula de sucesso é transmissível.
Foi com humildade e trabalho que a Espanha atingiu e consolidou o estatuto de melhor selecção do mundo, e engane-se quem pense que é possível através de outro método.
A juntar aos nomes anteriormente referidos, é espantoso verificar que Busquets tem 22, Pedro tem 23 e Fabregas ainda tem 24 anos.
Estamos perante uma geração de talento "precoce" e que em certa medida é extrapolada a nível mundial por aqueles que são os dois melhores da actualidade.
Cristiano com 26 conquistou quase tudo e Messi com 24 é já elevado a melhor de todos os tempos.
Resta agora esperar pelo proximo capitulo, os holofotes voltam-se para a Copa América e certamente que estes aspectos serão novamente discutidos, não fosse a co-habitação de Neymar e Messi na disputa por estrela maior do torneio.
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