Muitos portugueses não acreditavam e continuam a não acreditar nesta selecção e na capacidade de liderança de Carlos Queiroz. Confesso que fiz parte desse grupo de criticos sobretudo após a exibição e a vitória sofrivel na Albania. Continuo sem entender algumas apostas de Queiroz mas elogio a sua persistência durante a campanha.
O seleccionador acreditou sempre que seria possível estar na África do Sul e contra tudo e contra todos conseguiu o passaporte. Penso que a alteração de sistema, do 4-3-3 para o 4-4-2 (losango), foi inteligente e a colocação de Pepe a trinco também foi bem executada. Queiroz criou um núcleo forte que encarou de forma positiva e decidida a fase final do apuramento.
Neste playoff o 4-3-3 voltou mas acredito que seja o 4-4-2 o sistema de Portugal para o Mundial. Ronaldo terá assim maior liberdade e Liedson não estará tão desaparado na frente.
Portugal pode realizar um bom Mundial e tem talento para quem sabe repetir a façanha de 2006.
A alegria de ter Portugal no Mundial contrastou com a tristeza, quando vi os desfechos das restantes eliminatórias.
A Grécia eliminou a Ucrania de forma cinica e voltou a vencer graças à versão "Euro 2004".
Implacavel a fechar espaços para a baliza e a concretizar uma das poucas oportunidades que teve durante o jogo.
Em Maribor ficou pelo caminho uma das selecções que melhor futebol pratica na actualidade. A Eslovénia supreendeu a Rússia e Hiddink perdeu uma grande oportunidade para mostrar ao mundo a geração de ouro que comanda.
Russia e Ucrania são na minha opinião superiores aos seus adversários e privilegiam um futebol muito mais atractivo. O Mundial ficou a perder com as suas ausências.
Sem Rússia e Ucrania, faltava apenas saber quem levava a melhor em Paris.
Ao acompanhar o prolongamento do França-Irlanda, desejei que pelo menos nesta eliminatória se fizesse justiça. A prepotente França enfrentou uma Irlanda que é um exemplo de entrega e disponibilidade ao jogo.
Os franceses são superiores tecnicamente mas o seu futebol é por demais previsivel. Os irlandeses bateram-se de igual para igual e justificaram uma noite de glória. Os homens de Trapattoni mereciam marcar presença na Àfrica do sul mas a mão de Henry acabou por decidir.
À prepotência juntou-se a batota e o futebol foi novamente injusto. O esforço de anos expirou-se num erro do árbitro e voltou a discussão relativamente ao futuro do futebol.
Não entendo a teimosia da FIFA em não colocar a tecnologia ao serviço do Futebol.
A culpa não é de Henry.
O francês mostrou-se com peso na conscîência.
Será que Blatter também?
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