Além dos dois Sportings, o de Braga e o de Portugal, existe outra equipa que também representa o futebol português na Liga Europa.
Essa equipa é o Besiktas. A equipa turca apostou forte no nosso futebol e este investimento é de facto importante se analisarmos os valores das transferências e também dos salários que os jogadores portugueses auferem.
Os milhões dispendidos em Quaresma, Hugo Almeida, Manuel Fernandes e Simão (não esquecer os jovens Bébé e Júlio Alves) demonstram a elevada cotação do jogador português a nível internacional e a confiança que existe na sua qualidade e profissionalismo.
Se a nível de jogadores este reconhecimento já era conhecido, ao nível dos treinadores penso que também já se pode falar na figura do treinador português a nível mundial.
A aquisição de Carlos Carvalhal para o comando técnico dos “Águias Negras” é a meu ver um justo prémio para um treinador que foi bastante mal tratado no último clube por onde passou.
A missão de Carvalhal contudo avizinha-se muito difícil, com uma massa adepta super exigente e com um plantel rico em soluções, a cobrança e a pressão é muita.
A nível interno tem um poderoso Fenerbahce pela frente, já a nível europeu o sorteio também não foi simpático, com Dinamo de Kiev e Stoke City no mesmo grupo.
Terminada a quarta jornada da Liga Europa, os turcos estão em 2º lugar mas com tudo ainda por decidir. A vitória arrancada a ferros neste último jogo com os ucranianos (1-0) foi fundamental para manter as aspirações na qualificação.
A partida não foi bem jogada, o Besiktas e o Dínamo repartiram o domínio do jogo e o empate teria sido o resultado mais justo porém um lance de bola parada permitiu ao contingente português continuar a sonhar com o apuramento.
Carvalhal não tem oscilado muito o sistema táctico da equipa, alternando geralmente entre o 4-2-3-1 e o 4-3-3.
Na frente Ricardo Quaresma é referência, foi promovido a capitão e na verdade muito da capacidade ofensiva da equipa depende das suas arrancadas e dribles.
Já Hugo Almeia ainda não atingiu um nível exibicional regular e Simão apesar de não ser um desequilibrador como em tempos foi, continua a ser um elemento importante devido à sua experiência.
No meio campo destaca-se o duplo pivot, com Mehmet Aurélio, o alemão Ernst ou Manuel Fernandes. O português começou a época como titular mas ultimamente não tem sido opção. Um meio campo que confere consistência na primeira saída de bola e no pressing mas que intervém pouco a nível ofensivo.
Falta de facto um elemento de criatividade neste meio campo, a solução seria Guti mas a lesão do espanhol não permite a sua colaboração.
O sector defensivo é provavelmente o mais débil, constituída por jogadores de nível médio do futebol europeu como o alemão Hilbert, o checo Sivok , os turcos Ismail Koybasi e Egemen Korkmaz e o nosso bem conhecido Sidnei.
Carvalhal saberá com certeza que a margem de erro é mínima e nesse sentido todos os confrontos são importantíssimos.
Neste momento tudo ainda é possível, o 1º lugar do campeonato turco está a uma curta distância de quatro pontos e o apuramento na Liga Europa só depende da performance da equipa nas duas próximas jornadas.
Será por isso interessante seguir a campanha deste Besiktas, um Besiktas com perfume lusitano e que após a conquista da Taça da Turquia na época passada quererá conquistar titulos mais importantes.
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