Dois dias com o melhor futebol da Europa em que se destacam as excelentes prestações das equipas portuguesas em Manchester e Donetsk e também a performance do Nápoles de Mazzarri.
Comecemos pelo Benfica que na terça-feira demonstrou que é uma equipa adulta e preparada para o “mata-mata” da principal competição europeia.
Jorge Jesus no meu entender deve ser a figura mais elogiada nesta caminhada dos encarnados.
Jesus ao longo dos jogos europeus esteve praticamente perfeito no planeamento dos jogos e o mesmo poderá dizer-se nas decisões ao longo das partidas.
Em Old Trafford o cunho táctico de Jesus foi evidente, desde da pressão alta de Witsel sobre Fletcher, passando pela entrada de Matic no momento correcto e acabando na estrutura defensiva criada para segurar o empate.
Refiro estes três aspectos pois acho que foram os mais preponderantes para garantir o bom resultado.
Penso que o apuramento é mais do que justo e dada a alguma presunção que o United mostrou e o profissionalismo dos encarnados, o Benfica merece por inteiro passar em primeiro lugar.
Resta uma vitória sobre o Otelul Galati e com certeza não haverá lugar a facilitismos.
Na Ucrânia, o Porto tinha a primeira de duas finais e apesar das diversas dificuldades que encontrou conseguiu superá-la numa exibição cheia de coragem. O jogo foi marcado pelas baixas temperaturas, algo que podia ter oferecido vantagem ao Shakhtar, o que acabou por não suceder.
O jogo foi dividido, ambas as equipas tiveram oportunidades e na verdade a vitória podia ter caído para qualquer lado.
No entanto acho que face ao momento difícil que o Porto atravessa e a forma guerreira como encarou o desafio, merece este triunfo.
Destaque para a exibição de Hulk, o brasileiro não se escondeu, carregou a equipa quando esta parecia perdida a nível ofensivo e ao minuto 79 conseguiu o prémio que tanto procurou.
Vítor Pereira pode agora respirar no entanto não deverá acreditar que os problemas da equipa desapareceram, em Donetsk foi novamente claro que os processos da equipa tem debilidades, sobretudo o ofensivo.
Nos restantes jogos saliento a vitória dos fervorosos napolitanos frente ao Manchester City (2-1). O Nápoles de Mazzarri é uma equipa particular e com um sistema de jogo que já se encontra em vias de extinção na Europa, o 3-4-3.
Longe vão os tempos em que este sistema era moda em Itália, apesar de ainda existirem uns interessantes vestígios, como são o caso deste Nápoles e também da Udinese.
O jogo frente ao City demonstrou de forma clara o estilo de cada uma das equipas.
Os ingleses com um futebol mais pausado e de posse enquanto os italianos com um futebol mais vertiginoso e transições rápidas.
Gostava de salientar alguns jogadores da turma de Walter Mazarri.
O defesa-central e capitão, Paolo Cannavaro, os alas Maggio e Dossena, o médio centro suíço Inler e obviamente o trio atacante com Hamsik, Lavezzi e Cavani.
Em certos momentos é fantástico observar o Nápoles no processo atacante, a mobilidade do trio mais ofensivo aliado às incursões dos alas constituem um comboio supersónico que tem a força para derrubar qualquer muralha.
O desafio era decisivo e apesar do City teoricamente ter mais argumentos, o resultado foi justo.
O Nápoles foi mais forte, Cavani foi o homem do jogo, apontou os dois golos e colocou de novo a equipa na rota dos oitavos de final.
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