Légia Varsóvia 2 - 2 Sporting
É a primeira vez que escrevo sobre os leões após a saída de Domingos e nessa perspectiva aproveito para deixar a minha opinião sobre o assunto.
A derrota nos Barreiros foi a gota de àgua para os dirigentes do Sporting, mais uma vez os altos responsáveis do clube leonino não conseguiram manter-se firmes à pressão dos adeptos e cederam à decisão mais fácil, despedir o treinador.
Em anteriores administrações o mesmo sucedeu com José Peseiro e Paulo Bento, já para não falar dos casos de Carlos Carvalhal e Paulo Sergio, dois treinadores muito mal tratados pelo clube e que nunca tiveram qualquer tipo de protecção interna.
Os problemas poderão resolver-se a curto prazo com Sá Pinto, uma chicotada psicológica normalmente traz efeitos positivos no imediato, mas a longo prazo novos problemas baterão à porta de Alvalade e não existirão soluções à vista.
Penso que foi um erro de gestão desportiva, e mais do que isso um péssimo sinal para o denominado "projecto" de Godinho Lopes, que neste momento segue um rumo e uma politica desportiva pouco clara.
Quanto ao jogo, uma exibição fraca do Sporting, nem uma oportunidade de golo criada na primeira parte e muitas dificuldades em realizar uma decente circulação de bola.
O Légia foi sempre mais perigoso, Rui Patrício foi o melhor do Sporting e se não fosse as suas defesas, a eliminatória poderia estar agora muito complicada.
Sinal positivo para Carriço e André Santos, dois jovens com valor e que com estes golos podem recuperar a confiança.
A segunda mão em Alvalade deve assegurar a passagem do Sporting, de preferência com uma melhor exibição.
FC Porto 1 - 2 Man. City
Acreditava até ao inicio do encontro que o Porto tinha reais possibilidades de eliminar o City mas para tal seria necessário um bom resultado no Dragão. Nos primeiros 45 minutos vimos um Porto de bom nível, com capacidade para ter a bola e para explorar a velocidade de Hulk e James.
O golo de Varela é prova disso mesmo e apesar de alguns deslizes defensivos, o 1-0 ao intervalo ajustava-se.
Esperava-se uma reacção do City na segunda metade e ela surgiu. Maior agressividade do meio campo com Yaya Touré a destacar-se e também linhas mais subidas. O golo do empate acabou por aparecer mas por um lance de infelicidade de Alvaro Pereira. O Porto não merecia sofrer golo assim mas o futebol tem destas coisas.
Após o empate Mancini foi pragmático, jogou na expectativa, recuou a linha defenisva e aceitou a igualdade com golos. O Porto continuou a lutar, procurou o segundo golo mas faltou profundidade. Foi neste momento que mais se sentiu a ausência de Danilo (saiu lesionado no primeiro tempo) no corredor direito.
O 1-1 deixava tudo em aberto para o jogo de Manchester mas aos 85 minutos as esperanças sumiram-se. Perda de bola em zona proibida e lance de contra ataque bem definido por Touré e finalizado por Aguero. A derrota deixa poucas esperanças aos dragões, apesar do bom jogo a eliminatória parece perdida perante um City pragmático e cinico.
Esperemos pela segunda mão mas já perspectivo um outro encontro entre citizens e portugueses, desta vez contra os leões de Lisboa.
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