Benfica 2 - 0 Zenit
A palavra crise já constava do universo benfiquista e este jogo com o Zenit foi a oportunidade perfeita para alterar o estado animico da equipa e dos seus adeptos.
A série de maus resultados atrasou o Benfica na luta pelo titulo nacional mas é importante relembrar que o nível futebolistico da equipa não caiu tanto como os resultados demonstram. Tanto no jogo em Coimbra como no clássico com o FC Porto os encarnados realizaram boas partidas e os resultados não foram diferentes por mera infelicidade.
Quando realizei a análise desta eliminatória referi que o Benfica era muito superior ao Zenit e este encontro da segunda mão provou que não estava errado. Ao contrário do jogo em São Petersburgo, desta vez as boas condições atmosféricas e do relvado permitiram avaliar e comparar de forma precisa o valor das duas equipas.
Apesar das ausências de Garay e Aimar, o Benfica tomou conta do jogo e teve em Witsel o farol para todo o seu futebol. Sem Pablito em campo, Witsel tomou a responsabilidade de organizar o ataque encarnado e na minha opinião fez uma exibição fantástica.
Já o Zenit optou pela mesma estratégia utilizada no Dragão, defender e sair em transição através da velocidade de Shirokov e Kerzhakov, muito pouco para uma equipa com um enorme orçamento e jogadores de boa qualidade.
Danny fez muita falta ao ataque russo, na segunda parte a sua ausência foi ainda mais notada, o Benfica baixou o bloco e os russos com mais bola não tiveram a criatividade para criar qualquer oportunidade de golo.
O Benfica foi inteligente a abordar o segundo tempo, mérito para Jorge Jesus, bom timing nas substituições e exclente a aposta em Nelson Oliveira para os últimos quinze minutos. Nesta perspectiva a passagem das àguias para os quartos de final é inteiramente justa.
Segue-se agora uma nova aventura na próxima eliminatória e se o sorteio for simpático é legitimo acreditar numa presença nas meias finais.
Sporting 1 - 0 Manchester City
Era o jogo ideal para o leão dar um salto qualitativo e os homens de Sá Pinto responderam de forma brilhante.
Muitos já adivinhavam uma humilhação e na verdade essa ideia também me passou pela cabeça, sobretudo depois de ver o jogo do Bonfim.
O Sporting que defrontou o City em nada se compara com o que jogou em Setúbal e esta transformação tem o dedo de Sá Pinto.
O espirito guerreiro e o sacrificio com que os jogadores encararam a partida prova que a palavra do treinador conta e que apesar das muitas adversidades dos últimos meses, este Sporting ainda tem vida.
Inteligente a utilização de um bloco médio baixo, com sectores bem próximos que não permitiram ao City "pensar" no último terço do terreno, de destacar também a exibição de alguns jogadores, Matias fez um dos melhores jogos com a camisola do Sporting e também Schaars que demonstrou toda a sua classe, o holandês é de longe o jogador mais consistente do conjunto leonino.
Apesar da vitória, a eliminatória está longe de estar resolvida, foi importante não sofrer golos mas o jogo em Manchester será ainda mais complicado.
O City vai entrar com tudo e certamente serão noventa minutos de muito sofrimento para o Sporting. Uma exibição semelhante à no que toca à atitude e organização pode constituir o "milagre" mas mesmo que tal não aconteça, acredito que os leões sairão com a cabeça erguida.
Resta saber se esta boa exibição é extrapolada para o campeonato nacional, nos jogos internos é exigida outra faceta ao Sporting, por cá são os leões que tem de dominar a partida e essa exigência tem se revelada complicada tanto na era de Domingos como agora com Sá Pinto ao leme.
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