Kahn foi indiscutivelmente um dos melhores guarda-redes de sempre.
Durante toda a carreira apenas conheceu dois clubes, o Karslruher e o Bayern de Munique.
Kahn tornou-se uma lenda do Bayern , no total foram 14 anos com a camisola dos bávaros e durante quase todos eles conquistou troféus.
Os primeiro grandes títulos conquistados por Kahn foram no ano de 96, a Taça Uefa e o Campeonato de Europa ao serviço da selecção germânica.
Relativamente à selecção, no Euro 96 e no Mundial 98 Kahn ainda não era o titular da selecção alemã, o dono da baliza era Andreas Kopke.
Só quando Kopke renunciou à selecção é que Kahn pode mostrar todo o seu valor pela Mannschaft.
Os melhores anos de Kahn foram os anos de 2000, 2001 e 2002.
Em 2000 foi considerado o melhor jogador da Bundesliga, em 2001 conquistou a Champions League e em 2002 levou a Alemanha à final do Mundial e foi considerado o segundo melhor jogador do Mundo pela FIFA.
As suas extraordinárias exibições na Coreia e Japão elevaram-no ao estatuto de estrela e herói nacional.
Nos anos seguintes Kahn nunca mais atingiu as exibições que o caracterizaram mas continuou a ser figura maior do Bayern e da Alemanha.
Sempre com uma aparência fria, por vezes foi criticado pelo seu mau feitio e peculiar personalidade.
O caso mais mediático aconteceu no Mundial de 2006, quando foi preterido por Klinsmann em detrimento de Lehmann.
Apesar da má relação que mantinha com Lehmann, revelou grande carácter quando apoiou Lehmann antes da série de grandes penalidades frente à Argentina.
Terminou a carreira no dia 17 de Maio de 2008, num jogo frente ao Hertha de Berlim em que a Allianz Arena encheu para lhe prestar homenagem.