11 contra 11

Carlos Tevez (Argentina)

Num momento em que se elogia o hat trick de Higuain e a exibição de Messi, parece-me injusto não referir o nome de Tevez e o seu contributo para a vitória.

Na minha opinião foi ele o melhor do ataque argentino, sempre irrequieto e com os olhos postos na baliza. Transmitiu bons indicadores físicos e justificou totalmente a titularidade nestes dois primeiros jogos.

Em termos globais a Argentina seguiu a linha do primeiro jogo, criativa a atacar e pouco coesa a defender. Apesar do bom futebol atacante vejo a equipa alvi-celeste ainda abaixo do nível do Brasil, Espanha, Alemanha e mesmo Inglaterra.

Dimitris Salpingidis (Grécia)

Grande jogo de Salpingidis.

O grego batalhou bastante e foi um dos grandes responsáveis para a reviravolta.

O seu golo teve uma boa dose de sorte mas essa acabou por ser merecida dada a sua exibição.

Não é um prodígio técnico, bem longe disso, mas tem no seu físico e querer os seus pontos fortes.

Já Georgios Samaras tem características muto mais interessantes mas acabou por não ser tão útil como o esforçado Salpingidis.

Pablo Barrera (México)

O resultado de hoje do França - México surpreendeu-me pouco. A equipa de Domenech nunca me transmitiu confiança e o seu jogo colectivo é de longe inferior ao da equipa de Aguirre.

No entanto com a lesão de Vela temi que o México perdesse peso na frente e que com isso perdesse mesmo o jogo. Com a lesão do jogador do Arsenal pensei de imediato em Javier Hernandez e também em Guardado, Aguirre não optou por nenhum dos dois e colocou Barrera.

Não o conhecia e fiquei extremamente admirado com as suas qualidades. O jogador do Pumas é rápido, tem bom toque de bola e também bom drible.

A equipa mexicana acabou por não se ressentir com a troca e ganhou justamente o jogo.

Destaque também para as exibições de Marquez, Salcido, Dos Santos e Javier "Chicharrito" Hernandez.