A equipa de Manuel Pellegrini é definitivamente um caso invulgar, simplesmente demolidora em casa e surpreendentemente apática nos jogos fora.
As vitórias por 6-0 frente ao Tottenham e 4-1 frente ao Man.United adivinhavam uma tarefa muito dificl para o Arsenal de Arséne Wenger e uma verdadeira prova de fogo para o valor dos Gunners.
Será que voltaríamos a ver o City dominador e implacável ou a equipa apática e sem ideias longe do Ethiad. Infelizmente para os homens de Londres, os citizens voltaram a apresentar a sua melhor versão e o resultado foi expressivo, um histórico 6-3.
A partida começou à imagem do encontro frente ao Tottenham, intensidade máxima desde do primeiro minuto, pressão alta da linha de medios (Touré, Fernandinho, Silva e Nasri) e uma serie de opotunidades de golo. O Arsenal nunca tinha sido posto à prova desta forma, nem mesmo frente ao Dortmund, outro conjunto forte neste capitulo.
Aguero fez o primeiro, contra a corrente do jogo Walcott fez o empate mas poucos minutos depois Negredo recolocou justiça no marcador.
A equipa de Wenger saía ao intervalo com vida mas a superioridade evidenciada pelo City era impressionante.
A segunda parte não foi muito diferente da primeira, o City manteve a toada fez o 3-1 e novamente quase por obra do acaso Walcott conseguiu relançar o jogo. Tal como sucedeu após o 1-1, o Arsenal voltou a sofrer poucos minutos depois e não conseguiu assustar o adversário.
A partir do 4-2 tudo estava resolvido, a partida foi anarquica até ao fim, seguiram-se muitas oportunidades e mais três golos.
O meio campo dos Gunners foi sufocado em quase todos os momentos, Ramsey e Flamini foram insuficientes para a força de Touré e Fernandinho, Ozil pouco apareceu e Wilshere deu apenas nas vistas pela fraca cobertura aos avanços de Zabaleta e também por um gesto obsceno e infeliz aos adeptos do City.
A verdade é que este 6-3 acaba por ser um resultado simpático para o Arsenal, a equipa não fez por marcar três golos e quanto aos seis sofridos não pode queixar-se.
Este jogo deixa uma conclusão incontestável, o Manchester City de versão doméstica é sem dúvida a melhor equipa da Premier League. Não existe outra equipa que consiga diminuir e humilhar os adversários desta forma tão contudente, o Arsenal pareceu mesmo uma equipa banal e nunca o líder da Premier.
É importante ressalvar a qualidade da dupla constituída por Aguero e Negredo, dois jogadores complementares e que voltaram a demonstrar argumentos muito fortes e que colocam o City com rotulo de favorito ao titulo.
Agora voltemos ao ponto de partida, este City tem um lado negro, uma face menos atraente que teima em aparecer.
Os jogos fora têm sido mediocres e na proxima semana à uma deslocação dificil a Craven Cottage para defrontar o Fulham. Se Pellegrini conseguir desbloquear este problema como visitante, será dificil parar o City de festejar o titulo em Maio.
. As duas faces dos Citizen...