Segunda-feira, 16 de Dezembro de 2013

A jornada dos grandes (16ª jornada)

Sporting 3-0 Belenenses


Jogo que se adivinhava complicado para a turma de Alvalade, muito devido às boas prestações do Beleneneses frente ao FC Porto e Benfica. Na verdade até ao primeiro golo, o Sporting sentiu muitas dificuldades em criar perigo junto da baliza de Matt Jones.


A equipa de Van der Gaag esteve bem organizada e não fosse o muito discutível penalti sobre Cédric e a partida podia ter tido outro rumo.


Com vantagem no marcador o Sporting melhorou e conseguiu ampliar o marcador de forma justa. Nesta subida de rendimento creio que seja importante realçar a exibição de um jogador, jogador que já tinha estado em bom nível em Barcelos, refiro-me a André Martins.



Numa fase em que a ascensão meteórica de William Carvalho é o grande destaque dos media, é importante olhar para Martins e perceber que é de facto um jogador importante na mecânica da equipa.

 

A época anterior não se percebeu a sua pouca utilização, Jesualdo Ferreira ainda acreditou no potencial do jovem mas já era muito tarde para mudar a época do Sporting. André Martins tem provado que é um jogador com capacidade para ser titular de um equipa grande e a sua presença em campo oferece soluções que nem William e nem Adrien conseguem oferecer.


Martins é o mais imaginativo dos três e no processo ofensivo tem também a capacidade de aparecer nas zonas laterais a causar desequilibrios. Leonardo Jardim tem sido muito inteligente na sua utilização e estas últimas exibições têm impressionado, Paulo Bento deve estar atento.


Olhanense 2-3 Benfica


Em termos práticos e simplista, o Benfica fez um mau jogo. Erros individuais custaram dois golos, Silvio no primeiro e Artur no segundo.


Salvou os encarnados o facto do Olhanense ser das equipas mais frageis do nosso campeonato e desta forma conseguir recuperar no marcador por duas vezes. O jogador em destaque voltou a ser Matic, nesta partida com mais liberdade, o servio fez um golo e foi o farol da equipa.


Sulejmani voltou a entrar bem e será uma verdadeira injustiça se não começar a titular em Setúbal na próxima Sexta, face ao fraco rendimento de Cavaleiro e Ola John parece evidente que o ex-Ajax merece a titularidade.



Uma referência para a entrada de Oblak, Artur não tem estado bem e se o esloveno segurar a oportunidade de forma convincente podemos estar a assistir à passagem de testemunho na baliza do Benfica.


Rio Ave 1-3 FC Porto 


Paulo Fonseca continua a fazer experiência atrás de experiência e em Vila Conde tivemos a oportunidade de assistir a um novo meio campo constituído por Fernando, Lucho e Carlos Eduardo. A presença de Carlos Eduardo melhorou a dinâmica ofensiva dos dragões, algo que já tinha sucedido frente ao Sporting de Braga na segunda parte.



Começa a ser cada vez mais discutida a posição de Lucho na equipa, parece evidente que o argentino não deve ser considerado indiscutível e que a sua intensidade de jogo já não é a mesma de épocas anteriores.


Carlos Eduardo esteve bem e num futuro próximo não será surpreendente se Lucho fosse relegado para o banco.


O Porto ganhou bem a uma equipa do Rio Ave que se limitou praticamente a defender e nunca conseguiu ser uma ameaça constante para Helton.


Nota ainda para a utilização de Licá e Varela em simultâneo, no meu entender a melhor soluçao oferecendo assim maior largura e profundidade ao futebol azul e branco.

publicado por A.S às 18:26
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Segunda-feira, 2 de Dezembro de 2013

As primeiras notas da época 13/14: Primeira Liga (Parte II)

Benfica


As indefinições de pré-época parecem ultrapassadas, o caso Cardozo enterrado e mesmo a contestação a Jorge Jesus está aparentemente amenizada.



A atribulada vida benfiquista atravessa um periodo de calma e tranquilidade, vitórias consecutivas no campeonato colocam de novo os encarnados na rota do titulo e espera-se de novo um Benfica nas principais decisões.


Quanto ao futebol da equipa este está longe de deslumbrar, mas isso não é necessariamente mau.

As últimas época mostraram um Benfica entusiasmante mas que perdeu muito devido às suas virtudes. Jesus tem realizado algumas experiências, o 4-3-3 com Amorim, Matic e Enzo mostrou o Benfica mais consistente dos últimos anos, contudo a lesão do internacional português obrigou a nova formula.


Fejsa pode desempenhar um papel fulcral até final da época, enquanto Matic e Enzo são sem duvida o coração dos encarnados. Se Matic e Enzo voltarem ao seu melhor, o Benfica estará mais perto do sucesso.

 

 

O plantel do Benfica é de longe o mais rico em Portugal, rico em talento entenda-se, e Jesus tem condições para variar o sistema da equipa e isso não afetar o seu rendimento. Com um ou dois avançados, com Enzo no meio ou na ala, com Markovic a 10 ou na faixa a fazer diagonais, o Benfica tem armas mais do que suficientes para ser campeão. 


A defesa mantém a estrutura da época passada com Luisão e Garay a comandar, resta perceber até que ponto os fantasmas da época passada já foram ultrapassados.


Por muito que se tente ignorar, os jogadroes têm bem presente aquele desfecho trágico no Dragão e em Amesterdão, o Benfica tem em si o seu principal adversário e por vezes esse é o mais dificil de combater.

publicado por A.S às 16:17
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