Liverpool (4º classificado com 24 pontos)
A permanência de Luis Suarez e a explosão de Daniel Sturridge fazem deste Liverpool de Brandon Rodgers um “outsider” a temer. Não acredito que a equipa tenha capacidade para discutir o título mas um lugar de acesso à Champions é bem possível.
Rodgers tem alternado entre o 4-3-3 e o 3-5-2, sistema de três centrais que permite potencializar ao máximo a dupla atacante acima mencionada.
Para já 4º lugar, a sete pontos do líder, a época natalícia será importante para definir objetivos.
Man. United (8º classificado com 22 pontos)
A transição pós-Ferguson não se esperava fácil, David Moyes demorou a convencer Rooney e as primeiras jornadas viram os Red Devils a perder demasiados pontos. Ultrapassada a tempestade, o United encontrou o melhor rumo e talvez ainda não seja tarde.
A dupla Van Persie e Rooney continua a ser o abono de família mas foi a colocação de Phil Jones no meio campo que ajudou a adquirir equilíbrio à equipa.
O United é sempre uma equipa a temer, Moyes parece agora mais convicto quanto aos jogadores que tem à disposição e numa maratona como a Premier acredito que os campeões ainda tenham uma palavra a dizer.
Tottenham (9º classificado com 21 pontos)
Nas primeiras jornadas aparentemente a ausência de Gareth Bale não se fez sentir, vitórias pela margem mínima colocaram a equipa de Villas Boas no topo porém o último mês foi um desastre e agora tudo é colocado em causa.
À saída do galês respondeu-se com as contratações de Paulinho, Chadli, Eriksen, Lamela e Soldado. Incorporações muito interessantes mas que tardam em fazer efeito, em exceção talvez de Paulinho (provavelmente o melhor da época até ao momento).
Olhando para os números, existe de facto um problema de concretização, 11 golos em treze jornadas é pouco para uma equipa com as ambições do Tottenham.
Villas Boas deve por isso repensar algumas ideias e tentar encontrar outras soluções, a margem de erro é pouca e a luta por um lugar europeu parece agora o único objetivo verdadeiramente realista.
Uma pequena nota para o Everton, a equipa de Roberto Martinez é quinta com 24 pontos e face às suas recentes exibições é preciso colocar os Toffies nas contas pela Europa.
Muito provavelmente a Premier League mais imprevisível e emocionante de sempre. A Liga inglesa atravessa um ano em que a corrida ao título é uma verdadeira incógnita, cerca de seis/sete equipas apresentam condições para lutar pelos primeiros lugares e certamente o campeão será decidido na reta final.
Com 13 jornadas decorridas, o novo Arsenal com Ozil é líder mas nenhum dos principais candidatos está efetivamente fora da corrida. Será então pertinente fazer uma pequena análise de cada equipa e a sua perspetiva para o futuro proximo.
Arsenal (1º classificado com 31 pontos)
Com a contratação de Ozil no fecho do mercado, o Arsenal ganhou uma nova dimensão. Além do alemão, Wenger pode ainda contar com uma serie de criadores de jogo como Wilshere, Arteta, Cazorla e a revelação do campeonato Aaron Ramsey. O galês merece destaque, tal como o ponta de lança Olivier Giroud que se tem evidenciado a bom nível.
Com os regressos previstos de Walcott e Podolski após lesão, este Arsenal é mais candidato que nunca, resta saber se os Gunners têm estofo de campeão.
Chelsea (2º classificado com 27 pontos)
Mourinho regressou a Stamford Bridge mas o regresso está longe de ser um mar de rosas. A equipa Blue tarda em ter consistência exibicional, algumas exibições cinzentas fizeram soar o alarme mas progressivamente o treinador português parece conseguir resolver os seus problemas.
O plantel do Chelsea tem lacunas evidentes, a mais gritante no meio campo. Ramires destaca-se, Lampard de forma incrível disfarça a sua veterania mas as segundas linhas Mikel e Essien não convencem.
Apesar destas debilidades, acredito que o Chelsea lutará pela Premier até ao fim e o fator Mourinho no fim pode prevalecer.
Man. City (3º classificado com 25 pontos)
Também os citizens operaram uma mudança no comando técnico, depois de Mancini , há Manuel Pellegrini.
O plantel dos citizens é provavelmente o mais forte da Premier League, jogadores como Aguero, Yaya Touré, Silva, Navas, Negredo, Dzeko, Nasri e Fernandinho, só para mencionar alguns, perfazem um poderio ofensivo que pode ser demolidor.
Contudo o City tem vindo a demonstrar sérias dificuldades nos jogos fora de casa (apenas uma vitória em seis jogos), números preocupantes e que podem estar relacionados com alguma debilidade defensiva e também falta de concentração competitiva longe do Ethiad.
Em termos teóricos o City tem tudo para manter-se até ao fim nos primeiros lugares, veremos se Pelegrini consegue extrapolar esses argumentos para dentro do campo.
. A imprevisível Premier Le...
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